quinta-feira, 8 de dezembro de 2011






L'amour est rouge!


Lá estava eu. Pensando no assunto do meu próximo texto. Eu tinha uma ideia em mente. Uma ideia sobre amizade, para aproveitar esse clima de férias de fim de ano, quando os ensaios ficam temporariamente escassos e sentimos falta das péssimas amizades que essa batucada nos proporciona... Acontece que um vento de paixão bateu em mim. Pois é, bateu forte. E descobri que preciso dividir com vocês essa história de amor Casperiana.

Tudo começou no ano de 2005. Os Jogos Universitários de Comunicação e Artes daquele ano seriam realizados, pela terceira vez, na amigável cidade de Guaratinguetá (do Tupi-Guarani: “Muitas Garças”), “Guará” para os íntimos. Tudo preparado, a Bateria seria conduzida pela primeira vez em um JUCA pelo Mestre Marcelo Pires, o Tieta. A Cásper pintava seus alunos de vermelho em direção ao Vale do Paraíba para mais um feriado inesquecível. Muita gente aproveitando aquele sol de dia e o frio gostoso à noite. Ele (nosso garoto), já veterano, estava lá, tomando sua cerveja quando a avistou. Foi forte como a colisão de duas galáxias. Intenso como o por-do-sol da Primavera. Foi uma paixão Casperiana à primeira vista. Timidez que foi superada pelo sorriso simpático e o olhar charmoso. As primeiras palavras, as primeiras risadas bobas... O primeiro toque ingênuo. Tudo aconteceu muito rápido. O beijo, a alegria em estar lá... e sabe como é amigo, a carne é fraca... (Aqui é o trecho onde a imaginação de vocês pode completar as lacunas dos acontecimentos naquela noite de quinta-feira do JUCA de 2005). Por três noites eles juntos dormiram. Por três noites ele era o cara mais feliz do mundo. Diziam que na Cásper nenhuma outra garota podia ser comparada a ela e, mesmo se não fosse, para ele era! Sem sombra de dúvida. Aliás, para ele nenhuma outra garota do JUCA podia ser comparada a ela. Mas como toda boa história de amor, uma hora há algo para atrapalhar. Chegou o domingo e, infelizmente, a volta à realidade. Por um ano inteiro ele não mais a viu. Por um ano ele virava as esquinas Casperianas na esperança de encontrá-la. Nada.

Chegou o ano de 2006. Ano de Copa do Mundo (aliás, que Copa do Mundo sem vergonha foi aquela) na Alemanha. Os Jogos Universitários de Comunicação e Artes daquele ano seriam realizados, pela primeira vez, na simpática cidade de Registro, no Vale do Ribeira. Lá estava nosso garoto. Será que os ventos soprariam novamente e a trariam de volta? Ele dizia, que sem ela a saudade batia forte. Dizia ele que a “saudade machuca”.

Batuqueiros, eu gostaria muito de terminar o texto escrevendo que ele a encontrou e que viveram mais um caso de amor. Mas, infelizmente, não é assim que acontece sempre. Ele não a encontrou. Ele vagou por quatro dias a sua procura. Amargurado, ele escreveu algumas palavras... essas palavras viraram um hino Casperiano. Um hino ao amor Casperiano. É por isso que cantamos e dançamos ao som dessas palavras... Ele nunca a esqueceu e provavelmente nunca a esquecerá. Ela dava mil beijos em sua nuca, afinal, ela era a Bella do JUCA.

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Boa viagem, minha linda!! Aproveita muito o Mississippi. Pode deixar que estamos cuidando direitinho da Bateria!

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Diego Pavão, batuqueiro apaixonado. Formado em Publicidade na Cásper, humilde, eterno pitaqueiro, historiador oficial e autointitulado "O melhor caixeiro que essa Bateria já viu".

3 comentários:

  1. Não precisava nem dizer que foi o Pavão que escreveu. hahahaha

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  2. Eu fiquei em dúvida se era o Pavão ou o Tieta.

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  3. Aveeee, vc é o emo mais lindo que eu conheço!!!
    Rê boa viagem menina! Volta logo pra Ave !!!

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